CANTINHO MÁGICO

domingo, 16 de novembro de 2008

AMOR

O amor nunca está só
O amor está sempre acompanhado
O amor é o eu compartilhado
(akiane)

CORES E FLORES
















CONFÚCIO

O PENSAMENTO DE CONFÚCIO

"O homem superior censura a si próprio; o inferior censura os outros".

"Um cavalheiro envergonha-se de que suas palavras sejam melhores que suas ações".

"O rei que deseja governar bem seu povo, deve , primeiro corrigir suas próprias faltas".

"Seja generoso e afável, agindo com os outros como gostaria que agissem com você".

BRECHT


O PENSAMENTO DE BRECHT

"Não escolhi se um homem comum.
É meu direito ser diferente, ser singular, incomum,
desenvolver os talentos que Deus me deu.
Não desejo ser um cidadão pacato e modesto,
dependendo sempre de alguém.
Quero correr o risco calculado,
sonhar e construir, falhar e suceder.
Recuso trocar incentivo por doação.
Prefiro as intemperanças à vida garantida.
Não troco minha dignidade por ajuda de outros.
Não me acovardo e nem me curvo ante ameaças.
Minha herança é ficar ereto, altivo e sem medo,
pensar e agir por conta própria e,
aproveitando os benefícios de minha criatividade,
encarar arrojadamente o mundo e dizer:
Isto é o que eu sou".

SÓCRATES


O PENSAMENTO DE SÓCRATES

"Nada aprenderam de mim, senão o que já sabiam por si mesmos".
"Penso que não ter necessidades é coisa divina".
"Apresento um testemunho suficiente da verdade do que digo: a minha pobreza".
"Do que há de realmente honesto e belo, nada concedem os deuses aos homens, sem sacrifício e diligência".
"Por toda parte, eu vou persuadindo a todos, a não se preocuparem com riquezas e com o corpo, como se deve preocupar com a alma".
"Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto".
"Ninguém sabe se a morte não é o maior bem dos homens, entretanto, todos a temem como se soubessem que é o maior dos males".
"Sou cidadão do mundo".

LEONARDO DA VINCI

O PENSAMENTO DE LEONARDO DA VINCI

"Sem atalhos mergulhei pelos caminhos do saber.
Conheci a inquietude, o descontentamento, mas também o fascínio irresistível do maravilhoso.
Pequeno ante o grandioso, grande ante a pequenez do espírito e a pretensa força dos poderosos, de tudo me procurei aproximar, tangido pela atração do desconhecido, do irrealizado.
Não haveria contudo, atalho ou caminho, não estivesse em mim a força, irresistível, do prazer de percorrê-lo".

O DESPERTAR DOS MÁGICOS



A aventura humana tem uma finalidade.
Não acontece ao homem o que ele merece, mas sim, o que se lhe assemelha.
O mundo não é absurdo e o espírito humano não é de forma alguma inapto para compreendê-lo. Pelo contrário, pode ser que o espírito já tenha compreendido o mundo, mas ainda não o saiba.
O homem é feito de mistérios e visões. O mundo exterior é pouco instrutivo, a menos que seja visto como um reservatório de símbolos com significações escondidas
É evidente que o homem não tem conhecimento de si próprio à altura do que ele "FAZ".
E se não o tem é porque a organização social o priva, baseado em idéias caducas.
No entanto, tudo nos incita a pensar que as coisas se modificarão rapidamente. Que a agitação das massas, a formidável pressão das descobertas técnicas, o movimento das idéias, a mudança dos antigos princípios, levará o homem a sentir nascer em si mesmo a "Nova Alma" e descobrirá a liberdade de "Poder ser Causa".
Deus criou-nos o menos possível. A liberdade de "Poder ser Causa", quer que o homem se refaça a si mesmo.
Temos a liberdade de vir a ser, no centro de uma eternidade que É, visão do destino humano ligado à totalidade do universo.
Não é a primeira vez que na história da humanidade, a consciência humana é obrigada a passar de um plano para outro. E a passagem é sempre dolorosa.
Inteligência total, consciência desperta, o homem se dirige para as conquistas essenciais, no seio deste mundo em pleno renascimento.
Começamos a perceber, e para sempre, que para o homem reconhecer, amar e servir apaixonadamente, o universo, de que ele é o elemento mais importante, é a única razão aceitável.


Louis Pauwels - Jacques Bergier

A VIDA PRESENTE



Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida.
Olho meus companheiros, nutrem esperanças.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Vamos de mãos dadas.

Não serei cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer,
não fugirei para as ilhas,
nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria: o tempo presente,
os homens presentes, a vida presente.


Carlos Drummond de Andrade

PARA REFLETIR



"PEQUENOS OU GRANDES MOMENTOS DESPREZADOS"

A vida passa pela gente numa rapidez incrível, quanto menos a gente espera, ela está a meio caminho andado e só vamos nos dar conta disto quando é tarde demais. Vivemos o tempo todo alimentando ambições, priorizando conquistas mundanas que depois percebemos que não tem aquele valor superestimado que imaginávamos. Quantas vezes um filho chega para nós e pede simplesmente um
pouco do nosso tempo para uma brincadeira e não lhe damos qualquer atenção ou fingimos não vê-lo.
Quantas vezes deixamos de fazer um afago em nossos entes queridos porque precisamos ir para o trabalho, ou porque o nosso coração está endurecido para manifestações tão saudáveis como essas. Vivemos num mundo apressado.
Numa engrenagem louca, onde todos precisam correr para ganhar mais dinheiro com o objetivo de comprar algo que está na última moda, ou simplesmente porque o seu vizinho tem e você precisa ter a qualquer custo.
As palavras mágicas martelam nossa mente; “Consumir...consumir...ter mais.. ter mais...”. Às vezes, deixamos de estar com a família e com os poucos verdadeiros amigos, para fugir, ir a qualquer lugar que seja longe daqueles que realmente amamos, e tudo isso vai se acumulando numa espécie de baú da
mente para ser cobrado no momento em que estivermos no final da caminhada, frágil e carente de amigos e dos nossos familiares.
Estamos prestes a não sentir verdadeiramente mais nada, como: Respirar o ar lentamente, sentir a pulsação do nosso coração, morder devagar uma fruta e sentir seu verdadeiro gosto, ouvir atentamente a melodia dos pássaros, olhar os detalhes variados das cores nas asas de uma borboleta, sentir o toque das
mãos de quem gostamos. Parece que perdemos o rumo das coisas e é preciso correr, correr cada vez mais para fugir de tudo que fizemos de maléfico com nós mesmos e para com a natureza.
Há quanto tempo não abraçamos ou beijamos nossos familiares e amigos? Há quanto tempo não promovemos uma espécie de retiro espiritual para nos conectar com a natureza, sentindo-nos parte dela e admirando toda sua explosão de beleza e harmonia.
Um amigo meu sempre me diz que tem pessoa que vive pobre e morre rico, acumulando bens, e quando chega no final da vida, olha para um lado e para outro, faz aquele questionamento crucial: afinal... pra quê???
É por isso que este momento, registrado numa fotografia em que estou abraçado com meu filho me disperta uma emoçao e uma angústia muito grande.
Essa aparentemente simples e banal foto tornou-se muito especial em minha vida, por ser um fragmento do passado que sempre me recordo. Quando vejo meu filho hoje com quinze anos de idade, já freqüentando a escola, comparando com a criaturinha indefesa da foto, analiso a passagem do tempo e penso em como ele interfere no desenvolvimento de um novo ser que é tão importante
para mim.
É como se um filme em preto e branco passasse na parede da minha memória, mostrando os melhores momentos do que ocorreu entre nós, durante todos esses quase onze anos. E penso também em quantos outros momentos como este eu desperdicei, para fazer coisas que tenho certeza, não eram mais importantes do que esta: estar ao lado do meu filho na grama da praça, brincando despreocupadamente.
Olho os detalhes da imagem na foto e relembro daquele dia, o sol de fim de tarde batia forte, o jardim com a grama alta, descuidada, precisando ser aparada, a sombra fresca da árvore e a praça quase sem ninguém. Apenas eu enternecido com o meu primogênito, minha esposa que registrou o momento,
momento simples, mas de um significado especial que será tanto quanto mais especial, a partir da própria passagem do tempo, que faz com que tudo sempre se transforme. Quem sabe um dia meu filho possa mostrar esta fotografia para o seu filho, e eles olharão juntos para esta imagem com outras percepções.
Infelizmente, só depois que constatamos, inexoravelmente, que o tempo passou e que não tem mais retorno, é que percebemos que aqueles projetos mirabolantes de ficar rico a qualquer custo, de ser famoso ou de construir aquela mansão, não eram os mais importantes. O essencial estava bem ali do nosso lado, tão simples e tão óbvio que a nossa cegueira materialista não deixou enxergar. E você fica a olhar para seu passado, pensando no sofrimento que deve ter causado a tantas pessoas que eram, e muitas vezes
ainda são, tão importantes na sua vida e que você desprezou por coisas que agora você percebe que não tinha essencialmente valor nenhum. <<<<<<<<<<

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